Embora seja uma entidade filantrópica de caráter privado, a Santa Casa está perfeitamente alinhada às Políticas Públicas de Saúde, prestando preferencialmente serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS -, com o respeito absoluto ás normas que regem esta relação de parceria.

      Na condição de prestadora de serviços ao SUS, que absorve cerca de 80% de sua capacidade de produção de internação, a Santa Casa tem gerado ao longo dos anos, sucessivos déficits operacionais, decorrentes da defasagem da tabela do SUS, os quais são em parte amortizados com verbas públicas para custeio, financiamento bancário e contribuições de vários segmentos da sociedade.

    A busca de sustentabilidade econômica-financeira e os necessários investimentos em tecnologia de ponta e expansão física, passam necessariamente pelo estreitamento e fortalecimento de suas relações com as várias instancias de governo (Federal, Estadual e Municipal), os quais via de regra, estão bastante receptivos quando solicitados a contribuir financeiramente com a instituição.

       Há que se destacar o papel relevante, desempenhado pelos vários agentes políticos, seja indicando emendas para custeio e investimentos, seja intermediando negociações para a inserção da Santa Casa nos Programas Públicos de Saúde. Hoje, felizmente, nossos políticos estão realmente empenhados a participar e patrocinar um processo de melhoria continua no atendimento médico hospitalar, atentos que são aos anseios e necessidades da população mais carente, que é exatamente aquela atendida pelo SUS.

      Nos últimos três anos (2014/2015/2016), algumas ações do governo foram fundamentais para que a Santa Casa pudesse não só continuar prestando serviços de qualidade em média complexidade a uma população de aproximadamente de 30.000 (trinta mil) habitantes, como também ajudou a minimizar seu déficit operacional decorrente da defasagem da Tabela SUS.

          No quadro abaixo, apresentamos o demonstrativo das verbas de custeio e de investimentos.